Através dos meus olhos tento enxergar a razão. O que os atrai nem sempre parece o melhor a escolher. Porém, é difícil escolher a razão quando o que está no meio do peito opta pelo lado oposto. Essa briga gera um conflito interno e não se resolve.
De um lado minha razão tenta mostrar-me o que seria mais sensato, já meus sentimentos dizem que eles são a verdadeira razão a ser seguida.
A sensação de sentir as veias e artérias pulsando fortemente, levando cada vez mais sangue por todo corpo e aquecendo minhas decisões.
Mesmo que eu quisesse optar entre a razão e emoção não conseguiria, então desisto de escolher entre elas, mas no fim a razão me diz que a emoção estava certa em dizer-me para seguir em frente, logo em seguida a emoção me diz que a razão estava tentando apenas me mostrar a maneira certa de escolher o mesmo caminho.
Então descubro que a omissão nos torna insignificantes, e que aquilo que poderia obter partiu e nunca mais voltará. Por que lavei as mãos no momento em que deveria suja-las.
Sente-se ao meu lado.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
O tempo do relógio
O relógio permanece na parede, os ponteiros parecem não pulsar os segundos que pretendo contar. O tempo parou e eu não havia percebido isso. Agora estou parado no nada e não consigo sair. Mais uma vez olho para o relógio. O tic tac desaparecera, os números sumiram, o próprio relógio se espatifou.
Onde eu poderei encontrar o tempo perdido que deixei passar pelo relógio sem pilhas.
Quanto tempo ainda haverei de esperar?
Onde eu poderei encontrar o tempo perdido que deixei passar pelo relógio sem pilhas.
Quanto tempo ainda haverei de esperar?
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